segunda-feira, 19 de maio de 2014

It's hard

It's hard to see the time passing
knowing that you can't stop it.
It's hard to realize
that almost everything is out of your control.
It's hard not knowing 
how your life is going to be
and feeling like you are in a tightrope:
you may always do your best,
if you don't want to fall...

sábado, 17 de maio de 2014

Tightrope

Já não escrevo (como escrevia) há tanto tempo... e sinto que durante todo esse tempo todos os meus sentimentos e problemas se armazenaram no inconsciente para não me atrapalharem a vida. Mas agora, passado tanto tempo, voltei a sentir a necessidade de escrever. Porque há certos problemas que preferimos não enfrentar para não sofrer, mas não podemos evitá-los para sempre. Porque quando tomamos consciência de que, façamos o que façamos, as coisas não mudam, não queremos enfrentar a melhor solução: pôr um ponto final à situação. Porque me sinto um fantoche a caminhar por uma corda bamba... tudo é instável, superficial. Tento acreditar que tudo está bem quando na realidade não está. 
Neste momento, só queria ter um pouco de estabilidade na vida. Queria deixar de ter os meus hábitos obsessivos-compulsivos que me fazem sentir uma idiota e não me levam a lado nenhum. Na realidade o que eu queria não se resume apenas a isto. Queria ter um namorado que me apoiasse e que não implicasse constantemente com aquilo que eu digo e aquilo que eu faço, queria ter uma família unida... ou pelo menos alguém próximo o suficiente com quem eu pudesse desabafar sobre tudo e mais alguma coisa.
Podia escrever detalhadamente sobre todos os meus problemas, mas há coisas que magoam e que já "enjoam" tanto, que eu nem quero pensar nisso. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Perfeição



Sabes o que é a perfeição?... Será algo físico, concreto e universal ou simplesmente uma coisa que é criada na nossa mente? Não sei. É bastante confuso e ambíguo. Mas eu não preciso da perfeição, não preciso dos detalhes. Nada disso importa quando estamos sozinhos na escuridão e no silêncio. Nesses momentos em que não temos que representar qualquer papel social, em que pensamos em tudo e em nada, em que fazemos uma retrospetiva de nós próprios... chegamos à conclusão de que o que realmente importa é o que nós queremos, o que sentimos. O que realmente importa é o amor. 
Tu és parte do que eu quero e do que eu amo. Ligar aos pormenores e aos acessórios para quê? Não são eles que nos fazem sorrir, não são eles que sempre nos acompanharão. 

Perfeição é podermos ser nós mesmos, imperfeitos. É podermos fazer o que sempre sonhámos e corrermos o risco de sermos julgados. Perfeição é o que é bom demais para ser perfeito. É o que produz em nós sentimentos adversos. O que nos faz perder a cabeça. 
O que nos une é perfeito, porque é forte, mas ao mesmo tempo frágil. É invencível e instável. É imprevisível. Faz-nos rir, cantar, dançar; faz-nos cair, chorar, lutar. 
Mesmo que o ser único que formamos não dure para sempre, foi perfeito, porque lutou e manteve-se intacto. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Montanha russa

My head seems like a roller coaster. 
Dou por mim sem saber como ser, como pensar ou como agir. Devo estar com uma crise de identidade do tamanho do mundo, só não sei se será isto normal na minha idade ou se serei eu mais uma pessoa estranha na sociedade. 
Ando na rua, convivo com as pessoas e parece-me que a maior parte delas se encontra num nível superior ao meu. Quando estou sozinha até tento ignorar esses pensamentos, porque sei que sou uma pessoa como as outras e é um disparate julgar-me como inferior mas, quando ando de mão dada com ele, dá-me a sensação de que vão olhar para nós e fazer comentários. Eu sei que é perfeitamente normal estar numa relação e gostar de alguém, mas às vezes sinto-me como se estivesse a cometer um crime. Talvez seja porque goste de passar despercebida e não queira abrir a possibilidade de dar nas vistas. Talvez seja porque não estou segura do que quero para a minha vida, por não ter o poder de prever o futuro. Ou talvez seja porque sou parva e não devia dar importância ao que os outros pensam, deixam de pensar, dizem ou deixam de dizer; porque a vida é minha e eu é que mando nela. O mais provável é que todas as hipóteses sejam válidas. 
O meu objetivo de encontrar as minhas próprias respostas está-se a tornar difícil de alcançar e cada vez me convenço mais de que a vida é um quebra-cabeças de complexa resolução. Não estou a falar apenas em relação a ele, mas em relação a tudo. Se há sempre dois lados para a mesma história, em qual devo acreditar?
Eu creio na existência de um Deus, mas será a Bíblia que conhecemos nos dias de hoje a verdadeira Bíblia? Não terá sofrido mutações convenientes ao Homem ao longo dos séculos? E existirá alguma religião que não deturpe a ideologia dessa mesma Bíblia e a continue a utilizar para seu proveito próprio? E será que, para praticar o bem, temos, necessariamente, de pôr em prática os ensinamentos presentes na Bíblia, mesmo os que achamos ter pouco sentido e adotar condutas de comportamento impostos por uma determinada religião ou doutrina, mesmo que não concordemos com esses mesmos comportamentos? Ou, antes, devemos seguir o nosso próprio caminho, os nossos ideais, agir com a razão e com a intuição e fazer o que achamos que está correto? Será que vamos deixar de merecer ir para um paraíso por não fazermos o que nos indicam e que dizem ser o melhor para nós e sim agirmos pela nossa própria cabeça, mesmo que o que façamos não seja aceite pelos outros e mesmo que corramos riscos?
Preciso de respostas. As minhas respostas. Não as dos outros.
Preciso de tomar consciência de que não tenho o poder de controlar o que me acontece, porque a culpa não é minha, mas posso mudar a minha forma de pensar e, desse modo, atrair energias positivas. 
Sei que não tenho o poder de mudar o mundo, mas posso-me mudar a mim mesma.
Sim, quero mudar. Quero ser constantemente e não momentaneamente feliz. Quero viver com a inocência de uma criança e com a perseverança de um adulto.

domingo, 5 de junho de 2011

O futuro?

Sede. Tenho uma sede insaciável de auto-realização. Quero ser mais e melhor, ultrapassar obstáculos mas, contraditoriamente, sinto-me aborrecida.
Nunca me tinha preocupado suficientemente com o futuro nem me apercebido de como ele é incerto... Não faço ideia de como vai ser a minha vida daqui para a frente, mais precisamente daqui a uns míseros três dias! Para dizer a verdade, tenho baixas expectativas e quase entro em pânico ao imaginar-me parada, sem fazer nada, a sentir-me inútil dia após dia! Não posso permitir que me volte a ir abaixo como outrora. Quero viver o melhor que posso, quero aproveitar cada segundo como algo único e insubstituível.
Vai ser difícil, mas... é só mais uma fase. Nada é imutável e são as mudanças que nos permitem adaptar-nos e construir uma verdadeira essência de vida.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Idealização fascinante


Olho-me ao espelho e penso se, se me estivesses a olhar naquele momento, continuarias a ver-me como no início; como quando eu estava inalcançável e longe do teu toque... como quando me desejavas, mas isso não passava de um desejo. Era algo mais intenso e permanente, não sabias o que era ter-me.
Todo o teu ser emanava uma certa nostalgia e fascínio em mim. Em ti depositei todos os meus medos e frustrações, tu fazias com que eles deixassem de existir. Ao teu lado era incapaz de derramar uma única lágrima quando recordava dias menos bons ou me sentia insegura. Tu conseguias tornar todos os momentos perfeitos, únicos, inesquecíveis.
As sombras, as vozes, os olhares vão constantemente ao teu encontro. Tudo em ti é único e sublime... e limito-me a viver com o ideal do teu ser. A realidade distorcida fica para trás, eu sinto-me em paz imaginando um tu que não existe, mas que me faz sentir viva.
O sentimento permanece, a saudade prevalece. Não sei se te agradeça por fazeres parte do meu ser ou se te repele por interferires na minha mente todos os dias.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Renovação

Preciso urgentemente de renovar o meu guarda-roupa. Quero roupas inovadoras, coloridas que transmitam alegria, bem-estar e segurança. Algo ligeiramente diferente; nada demasiado ousado nem demasiado reservado.
Quero mudar só mais um pouco, arranjar uma forma subentendida de mostrar ao mundo que me preocupo comigo, que sou importante e auto-suficiente!

Acho que nunca valorizei tanto a liberdade e o meu ser como agora. Sinto-me renovada por dentro, continuo com os meus sonhos e as minhas memórias, mas sei onde estou, tenho os pés assentes no chão. Sou um ser livre e independente. Sou eu mesma, sem precisar de complementos ou grandes motivos de felicidade.


A felicidade é um estado de espírito e o meu Presente é a felicidade.